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Canábis, O que é a canábis?

A canábis é a planta da qual se obtêm várias drogas de uso recreativo, tais como a marijuana/erva (flores da planta) ou o haxixe (produzido a partir da resina da planta). É também conhecida como “ganza”, “charros”, “maconha”, entre outras denominações. É a droga ilegal mais consumida em Portugal.

Esta planta possui mais de 100 substâncias psicoactivas, conhecidas como canabinóides. Destas substâncias, as mais importantes parecem ser:

  • THC: tetrahidrocanabinol – que se pensa ser o responsável pelos efeitos psicadélicos),

  • CBD: canabidiol – compete com o THC, impedindo-o de actuar; responsável pela sonolência e por alguma sensação de relaxamento

  • CBN: canabinol – que se pensa ter também efeitos mais relaxantes/tranquilizantes.

Pode ser consumida de diversas formas, nomeadamente fumada, vaporizada ou ingerida, sendo que estas diferentes formas de consumo têm riscos diferentes.


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Os efeitos “positivos” da canábis variam de pessoa para pessoa:

  • a pessoa pode sentir-se descontraída, relaxada e feliz

  • algumas pessoas ficam mais desinibidas, com riso fácil ou ficam mais faladoras

  • pode provocar sensação de fome ou vontade de comer (“munchies”)

  • as cores podem parecer mais intensas e a música pode soar melhor e mais vívida

  • o tempo pode parecer que passa mais devagar

A canábis também pode ter outros efeitos negativos:

  • se não estiver habituado à substância, pode sentir-se cansado, fraco ou “doente”

  • pode deixá-lo sonolento e sem energia.

  • pode afectar a memória durante o período sob efeito da canábis e com consumos crónicos pode afetar a memória a longo prazo.

  • faz com que algumas pessoas se sintam confusas, ansiosas ou paranóicas, e algumas experimentam ataques de pânico e alucinações – isto é mais comum com formas mais fortes de canábis como o “skunk” ou a “sinsemilla”

  • interfere na capacidade de guiar e manobrar máquinas pesadas com segurança

O uso regular da canábis pode ainda provocar desmotivação e desinteresse por outras coisas importantes na vida e no desenvolvimento pessoal, tais como educação ou trabalho. O uso a longo prazo pode comprometer a capacidade de aprender (pelos efeitos na memória) e de se concentrar.

Qual a quantidade média de THC que tem um “charro” típico?

Obviamente, isto dependerá sempre do tipo e da quantidade de canábis usada. No entanto, estudos recentes relatam uma concentração média de THC de 12% nos tipos de canábis mais consumidos actualmente, sendo que algumas qualidades de canábis, tais como o “skunk”, podem chegar a mais de 25% de THC. Considera-se a canábis como sendo de “alta potência” quando esta tem >10% de THC, sendo que estas qualidades parecem ter maior impacto na saúde mental.

Pode-se ficar viciado em canábis?

Os estudos mostram que cerca de 10% das pessoas que consomem regularmente canábis ficam dependentes dela. O risco de ficar dependente é maior se o seu uso começar na adolescência ou se se consumir diariamente.

Assim como outras drogas aditivas, tais como a cocaína e a heroína, é possível desenvolver tolerância à canábis, significando isso que passa a ser necessário consumir maior quantidade de canábis para obter os mesmos efeitos que se obtinham no início dos consumos.

Se parar de consumir repentinamente, é possível que experimente sintomas de abstinência, tais como desejo de consumir, dificuldade em adormecer, alterações de humor, irritabilidade e inquietação.

Este risco é maior se:

  • começar a consumir canábis na adolescência, pois o cérebro ainda está em processo de maturação e desenvolvimento e a canábis interfere nesse processo.

  • se fumar/consumir variedades mais fortes (com maior % de THC), tais como o “skunk”

  • se os consumos forem diários ou regulares

  • se consumir por um longo período de tempo de forma contínua

  • se tiver também outros factores de risco para esquizofrenia, tais como história familiar da doença.

Vários estudos também já mostraram que o consumo de canábis aumenta o risco de descompensação em pessoas com perturbações psicóticas, como a esquizofrenia ou a doença bipolar, e que pode piorar os sintomas psicóticos. É fortemente desaconselhado o seu consumo nestes casos.

Apesar de o risco ser maior com consumos continuados, parece também haver a possibilidade de ter episódios psicóticos com consumos únicos. Neste caso, o risco parece depender sobretudo do tipo de planta consumida (quanto maior a percentagem de THC maior parece ser o risco), da quantidade consumida e da forma de consumo (a canábis ingerida – os chamados “edibles” – parece ter um risco maior de provocar psicose do que a canábis fumada ou vaporizada, já que na primeira forma o THC, ao ser metabolizado pelo fígado, se torna mais “potente”).

O consumo de canábis na adolescência pode levar a depressão no futuro?

Estudos recentes mostram que o uso da canábis na adolescência se associa a uma maior probabilidade de desenvolver depressão no futuro e de realizar tentativas de suicídio. Apesar disto, o impacto da canábis como causa de depressão parece ser modesto.

Para além dos riscos para a saúde mental, quais ou outros riscos do consumo de canábis?

  • Pessoas que fumam canábis regularmente podem ter bronquite, que é quando o revestimento dos brônquios e pulmões fica irritado e inflamado. Além disso, tal como o fumo do tabaco, o fumo da canábis contém substâncias químicas com potencial de causar doença pulmonar ou cancro do pulmão, embora este efeito não esteja claramente estudado.

  • Se conduzir sob a influência da canábis, é mais provável que se envolva em acidentes de trânsito, e que as lesões sejam mais graves. Essa é uma das razões pela qual a condução sob o efeito de drogas, como o álcool ou a canábis, é ilegal.

  • A canábis pode afectar a sua fertilidade. Pesquisas em animais sugerem que a canábis pode interferir na produção de espermatozóides nos machos e na ovulação nas fêmeas.

  • Em caso de gravidez, a canábis pode prejudicar o desenvolvimento fetal. Pesquisas sugerem que o uso regular de canábis durante a gravidez pode afectar o desenvolvimento cerebral do bebé, e também aumenta o risco do bebé nascer pequeno ou prematuro.

  • O fumo proveniente da combustão da canábis aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

A canábis tem benefícios medicinais? Está aprovada para esses fins em Portugal?

Existem alguns medicamentos à base de canábis usados em vários campos da medicina, por exemplo o Sativex (cujos ingredientes activos são o THC e CBD) que é usado para aliviar a dor de espasmos musculares na esclerose múltipla, ou a Nabilona, usado para aliviar náuseas e dores em pessoas que fazem quimioterapia.

Estão ainda aprovados medicamentos à base de canábis para outros fins. Por exemplo, em Portugal este tipo de medicamentos está aprovado, desde 2019, para:

  • Epilepsia e tratamento de patologias convulsivas graves na infância, tais como as síndromes de Dravet e Lennox-Gastaut;

  • Náuseas, vómitos, resultantes da quimioterapia, radioterapia e terapia combinada de HIV e medicação para hepatite C;

  • Estimulação do apetite nos cuidados paliativos de doentes sujeitos a tratamentos oncológicos ou com SIDA;

  • Dor crónica, associada a doenças oncológicas ou ao sistema nervoso;

  • Espasticidade associada à esclerose múltipla ou lesões da espinal medula;

  • Síndrome de Gilles de la Tourette;

  • Glaucoma resistente à terapêutica.

O consumo de canábis em Portugal está legalizado?

Não, o consumo apenas está descriminalizado (o que não é o mesmo que estar legalizado ou despenalizado). A lei portuguesa continua a penalizar o consumo, a posse e o cultivo de canábis (Lei nº 30/2000) a partir dos 16 anos.

O que distingue se se trata de crime ou não são as quantidades apreendidas: até 5g de Haxixe ou 25g de Erva não é considerado crime, mas a pessoa pode ser notificada a ir a uma Comissão para a Dissuasão da Toxicodependência ou ser alvo de uma sanção (multa, trabalho comunitário, apreensão de carta de condução, proibição de frequentar certos lugares, apresentação periódica no posto da polícia, etc).


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